Oi, BeatStars.
Essa carta é pra você.
Sim, você mesmo. A plataforma que fez milhares de beatmakers ao redor do mundo acreditarem que era possível viver de música — que bastava ter talento, consistência e alguns clicks bem feitos pra alcançar artistas de todos os cantos.
Você foi a porta de entrada. O primeiro passo. O lar de quem sonhava em vender um beat online sem precisar de intermediários.
Você era o bandcamp dos produtores, o Spotify dos instrumentais, o mercado livre da criatividade sonora.
Mas agora… você tá virando o quê?
Porque, sinceramente, alguma coisa aí dentro se perdeu no caminho.
E a gente, beatmaker independente que sempre te apoiou, tá pagando o preço — literalmente.
BeatStars, você trocou a alma pela taxa.
Vamos falar sério?
Hoje, abrir o BeatStars é enfrentar uma plataforma cheia de bugs, travamentos, notificações atrasadas, DM que some, player que não carrega direito no mobile.
E isso tudo num sistema que cobra em dólar, taxa sobre taxa, e ainda quer comissão mesmo quando a venda é externa.
Você diz que é pró-independente. Mas tá difícil acreditar.
Você oferece o plano Pro Page, cobra uma mensalidade, mas se o produtor fecha um beat por fora com o artista — mesmo mandando o link da própria loja — você ainda quer um pedaço?
Isso é apoio à cena ou é abuso de monopólio?
Seu algoritmo virou um labirinto. E ninguém acha mais ninguém.
Antigamente, a busca por “Type Beat” era uma mina de ouro. Bastava ter consistência e um bom título, e dava pra ranquear.
Hoje, ninguém entende mais o algoritmo. Uns dizem que o boost é pra quem gasta com Ads. Outros acham que o ranqueamento é vendido nos bastidores.
E enquanto isso, o produtor iniciante, que tem talento mas não tem grana, fica invisível.
Sabe quem aparece?
Sempre os mesmos: os grandes, os que têm selo azul, os que já estão no topo.
Nada contra eles. Eles merecem estar ali.
Mas cadê o espaço pra quem tá começando agora, como a própria BeatStars prometia no começo?
A plataforma esqueceu quem construiu ela: nós.

BeatStars, você esqueceu que foi o produtor independente que te fez gigante.
Não foi a Sony. Não foi a Universal. Não foi a indústria.
Fomos nós. Os moleques de fone no quarto, os manos que vendiam beat por 20 dólares, os brasileiros que traduziram a página no braço pra poder vender pro mundo.
A gente te promoveu. A gente te ensinou. A gente subiu nossos beats com orgulho, colando seu nome no nosso link da bio, porque acreditava que era nossa vitrine.
E agora?
Você virou um sistema inchado, caro, e sem cara.
A real é que você ficou mais preocupado com as marcas do que com os criadores.
Hoje, a BeatStars quer ser tech, quer fechar com grandes empresas, quer lançar feature nova toda semana.
Só que esqueceu de manter o básico funcionando: a venda, o suporte, o ranqueamento justo, a usabilidade.
Virou vitrine pra investidor, não mais pro beatmaker.
Enquanto isso, os concorrentes estão se mexendo.
O Traktrain, mesmo limitado, oferece estabilidade.
O Airbit tá voltando com força.
O Soundee já entendeu que o produtor quer mais controle.
E o produtor… tá cansado. Tá repensando. Tá testando novas formas de vender — até fora das plataformas.
Se o LR Beats começasse hoje, ele usaria você?
Sabe aquele cara que você adora exibir nos seus posts — LR Beats, o brasileiro que quebrou tudo e vendeu pro mundo?
Pois é.
Hoje, se ele tivesse começando agora, será que ele conseguiria ter o mesmo destaque usando sua plataforma?
Ou será que ficaria soterrado no algoritmo, pagando mensalidade e tentando entender por que ninguém ouve seus beats?
Talvez nem ele sobrevivesse ao sistema atual.
BeatStars, a gente não quer abandonar você. Mas você tá forçando.
Você ainda é gigante. Ainda tem estrutura. Ainda tem potencial.
Mas se continuar ignorando a base, ignorando quem realmente faz a música acontecer, você vai acabar virando só mais uma empresa tech que esqueceu que por trás de cada arquivo .wav, tem um ser humano tentando viver de arte.
Queremos que você volte a ser nossa aliada.
Mas pra isso, precisa parar de sugar, e começar a ouvir.
Porque se não ouvir, a gente vai sair.
Vai vender por DM, por Gumroad, por loja própria.
Vai usar o Instagram, o TikTok, o YouTube. Vai criar nossa própria plataforma.
Porque o beat nunca vai parar.
Mas talvez a sua era já esteja parando.
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