Você já deve ter sentido isso na pele.
Você passa horas criando uma batida. Pesquisa referência. Escolhe os timbres. Programa os hi-hats um por um. Mexe no 808 até ele bater do jeito certo. Acha o groove perfeito. Exporta. Ouve no fone, no carro, no celular. Se orgulha.
E aí vem alguém e solta a frase que a gente já cansou de ouvir:
“Mano, curti esse beat… tu consegue me mandar ele free?”
Ou então:
“Vamos fazer um trampo junto. Eu te dou visibilidade.”
É nessa hora que bate aquela mistura de raiva e frustração. Porque você sabe que o que fez tem valor. Mas a sensação é de que ninguém reconhece.
Se você é beatmaker no Brasil, você já foi desvalorizado. E não foi uma ou duas vezes. Foi sistematicamente. Por artistas, por marcas, por amigos, por colegas. Às vezes até pela própria família, que ainda não entende que isso aqui é trabalho.
Essa carta é pra gente falar disso. Sem rodeio. Com verdade.
O beatmaker brasileiro é invisível até virar indispensável
Vamos ser sinceros: por muito tempo, o beatmaker era tratado como um técnico. Alguém que “ajuda o cantor”. O cara que faz uma batida pra alguém brilhar por cima.
Mas a real é que o beatmaker é o pilar da música moderna.
É quem cria a atmosfera, dita o ritmo, a vibe, o impacto emocional. Sem beat, não tem música. Ainda mais na cena atual, onde 90% das músicas mainstream são impulsionadas pela produção, e não pela letra.
Mesmo assim, no Brasil, o beat ainda é o primeiro a ser pedido de graça e o último a ser reconhecido.
Quantas vezes você já viu uma faixa bater milhão de views, e o produtor ser ignorado na legenda?
Quantas vezes já viu artista subir no palco com seu beat, sem sequer mencionar seu nome?
Enquanto isso, lá fora, produtor é estrela. Metro Boomin, Murda Beatz, Boi-1da, Kenny Beats. O nome deles vem no título da música. Eles assinam contrato. Recebem publishing. Têm branding. São artistas também.
Aqui, a gente ainda está batalhando pra provar que fazer beat é arte. E arte é trabalho.
LR Beats sentiu isso — e respondeu com resultado

O LR Beats é um dos maiores exemplos de beatmaker que rompeu com a lógica da desvalorização.
Ele mesmo já contou em entrevistas que, no começo, ofereciam pagar com “divulgação” ou marcando o @ no Instagram.
Mas ele entendeu cedo que, se o Brasil ainda engatinha pra valorizar, o mundo já está pronto.
Então ele criou o próprio caminho. Levou seus beats pro BeatStars. Postou type beats no YouTube. Aprendeu a lidar com artistas gringos. Começou a vender pra fora. E, com isso, passou a ser valorizado aqui também.
Hoje, com mais de 100 milhões de plays, trilhas sonoras pro NBA2K, campanhas com Neymar Jr, Nike, SBT, produções com Ty Dolla Sign, RealestK, Edi Rock e Rashid, ele é o beatmaker brasileiro mais respeitado no jogo.
Mas isso não aconteceu por acaso. Aconteceu porque ele entendeu algo importante:
Você não precisa esperar ser valorizado pra começar. Mas precisa se valorizar pra continuar.
Por que o Brasil ainda desvaloriza o beatmaker?
Tem várias razões. Mas entre as principais, estão:
- Falta de educação musical: Muita gente ainda não entende o processo por trás de uma música. Acha que beat “se faz em 5 minutos”.
- Cena em construção: Muitos artistas também estão começando, sem grana, sem estrutura, e acabam tentando crescer à custa do beatmaker.
- Cultura do “jeitinho”: No Brasil, se pode pegar de graça, vão tentar. Pirataria, sample não autorizado, beat baixado sem licença… tudo isso normaliza a desvalorização.
- Ausência de regulamentação: Muitos beatmakers não registram suas obras, não assinam contratos, não entendem seus direitos. E aí são passados pra trás com facilidade.
Tudo isso cria um ambiente onde você é constantemente testado.
Mas tem um caminho — e ele começa com você
Se você quer sair desse ciclo, o primeiro passo é se posicionar.
Não aceite mais “divulgação como pagamento”.
Não mande beat free pra quem nem se deu ao trabalho de ouvir seu catálogo.
Monte um portfólio. Tenha um contrato pronto. Saiba quanto vale seu trabalho.
Use plataformas como BeatStars, SoundBetter, LANDR. Venda com segurança.
E, acima de tudo: construa sua própria identidade.
Porque beatmaker que tem identidade, que tem visão, que tem presença, vai ser lembrado. Vai ser respeitado. Vai ser pago.
Conclusão: você não é menos só porque tá no começo
A desvalorização cansa. Dói. Desanima.
Mas ela não define seu futuro.
Você não precisa esperar que o mercado te reconheça.
Você precisa agir como quem já sabe o próprio valor.
O LR Beats mostrou que dá pra virar o jogo.
Você também pode.
Mesmo que hoje ninguém te note, continue criando. Continue se posicionando. Continue se respeitando.
Porque quando o reconhecimento chegar — e ele vai chegar — vai ser porque você plantou com coragem onde outros só enxergavam descaso.
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